segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Profissional que contraiu ebola nos EUA usava equipamento de proteção Segundo a rede CNN, o profissional de saúde é uma enfermeira. Epidemia matou mais de 4 mil pessoas no mundo.




EBOLA
Vírus mortal tem sua maior epidemia

 Os hospitais de referência na áfrica estão em alerta.
O trabalhador de saúde de um hospital de Dallas, que se tornou a primeira pessoa a contrair ebola nos Estados Unidos, estava usando equipamento de proteção ao tratar do paciente original, que morreu da doença, disse um funcionário do hospital do Texas, neste domingo (12).

O funcionário não revelou o nome do paciente ou outros detalhes da pessoa, além de dizer que o profissional de saúde está em condição estável. Segundo a rede CNN, o profissional de saúde é uma enfermeira.

O Hospital Presbyterian, do Texas, está confiante de que as precauções que estão no local irão proteger os trabalhadores ao interagir com os pacientes, disse o Dr. Daniel Varga, diretor clínico-chefe do hospital.
"Estamos confiantes de que as precauções estão protegendo os profissionais de saúde", disse ele em uma coletiva de imprensa.

Varga disse que o profissional de saúde infectado estava vestindo roupas de proteção quando atendia o paciente infectado original Thomas Eric Duncan.
Duncan, um liberiano que contraiu a doença durante uma visita aos Estados Unidos, morreu no hospital do Texas na quarta-feira.

A pior epidemia de ebola já registrada matou 4.033 pessoas, de 8.399 casos (e suspeitas) até o dia 8 de outubro, de acordo com o último balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta sexta-feira (10). Segundo a organização, os casos estão em sete países: Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Espanha e EUA.

No Brasil

O Ministério da Saúde informou neste sábado (11) que o exame do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola teve resultado negativo. A confirmação, no entanto, só deve ocorrer após um segundo exame comprovar que o paciente realmente não tem o vírus, informou o Ministério. O estado de saúde de Souleymane Bah, de 47 anos, é bom e ele não apresenta febre. Ainda de acordo com o ministério, ele está em "isolamento total" no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ).
O protocolo de prevenção da doença não será desmobilizado, no entanto, até a segundo exame do paciente Souleymane Bah, informou o ministério. O estado clínico do cidadão da Guiné, que entrou no Brasil para pedir status de refugiado, é considerado estável e não houve manifestação de sintomas.

Transmissão

O ebola é uma doença infecciosa grave provocada por um vírus. Os sintomas iniciais são febre de início repentino, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Depois vêm vômitos, diarreia e sangramentos internos e externos. Ela é transmitida pelo contato direto com os fluidos corporais da pessoa infectada: sangue, suor, saliva, lágrimas, urina, fezes, vômito, muco e sêmen. Não há risco de contaminação pelo ar.

Quem tiver voltado de um dos países da África afetados pela epidemia - Libéria, Guiné ou Serra Leoa - e apresentar febre ou algum dos outros sintomas, deve procurar uma unidade de saúde e informar a equipe sobre a viagem. Dúvidas sobre a doença podem ser tiradas com o Disque Saúde, do Ministério da Saúde, no número 136.

Veja mais:



http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/10/profissional-que-contraiu-ebola-nos-eua-usava-equipamento-de-protecao.html?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1

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