16/05/2014 às 18:07
Escolas de SP acabam com “O Dia das Mães” e instituem o “Dia dos Cuidadores”. Viva o fim da família, prefeito Fernando Haddad!
Pois é, pois é… Recebi
na Jovem Pan a informação de um pai indignado, morador de São Mateus, na Zona
Leste de São Paulo. Na semana passada, as instituições públicas de ensino em
que seus filhos estudam deixaram de comemorar o tradicional “Dia das Mães” para
celebrar o inovador “Dia de quem cuida mim”.
O jovem pai, de 27
anos, tem dois filhos matriculados na rede municipal de ensino. O mais velho,
de 5 anos, é aluno da EMEI Cecília Meireles, e o mais novo, de 3 anos, do CEI
Monteiro Lobato, de administração indireta.
Ele afirma que
conversou com a coordenadora pedagógica da EMEI e sugeriu que fossem mantidas
as datas do “Dia dos Pais” e do “Dia das Mães”, além de incorporar ao
calendário esse tal “Dia de quem cuida de mim”. Ele acha que essa, sim, seria
uma medida inclusiva e não preconceituosa. A resposta que recebeu dessa
coordenadora pedagógica foi a seguinte: “A família tradicional não existe
mais”.
Isso quer dizer que,
segundo a moça, família com pai, mãe e filhos acabou. É coisa do passado.
O produtor Bob Furya
foi apurar. Tudo confirmado. A assistente de direção da Escola Municipal de
Ensino Infantil Cecília Meireles afirmou que a iniciativa de criar “o dia de
quem cuida de mim” partiu de reuniões do Conselho Escolar, do qual participam
pais e professores e de reuniões pedagógicas entre os docentes.
O pai garante que não
participou de consulta nenhuma. Ele assegura, ainda, ser um pai presente. E
parece ser mesmo verdade. Para a escola, o fato de se criar “o dia de quem
cuida de mim” permite a crianças órfãs, criadas por parentes ou por casais
homossexuais que não se sintam excluídas em datas como o “Dia das Mães” ou o
“Dia dos Pais”. Para esse pai, no entanto, trata-se do desrespeito à
“instituição da família”.
Em nota, afirma a
Secretaria de Educação: “Hoje em dia, a família é composta por diferentes
núcleos de convívio e, por isso, algumas escolas da Rede Municipal de Ensino
decidiram transformar o tradicional Dia dos Pais e das Mães no Dia de quem
cuida de mim.”
Não dá! Você que me lê.
Pegue o registro de nascimento do seu filho. Ele tem pai? Ele tem mãe? Ou ele
tem, agora, cuidadores?
Qual é a função da
escola? É aproximar os pais, não afastá-los. O que é? A escola pública vai
agora decretar a extinção do pai? A extinção da mãe? A democracia prevê o
respeito às minorias. Querem integrar os pais homossexuais? Muito bem! Os avôs?
Muito bem! Extinguir, no entanto, a figura do pai e da mãe, transformando-os em
cuidadores é uma ideia moralmente criminosa.
Nessas horas, sei bem o
que dizem: “Ah, lá estão os conservadores…”. Não se trata de conservadorismo ou
de progressismo. Todo mundo sabe que boa parte das tragédias sociais e
individuais tem origem em famílias desestruturadas.
Uma pergunta: declarar
o fim da família tradicional é o novo objetivo da gestão de Fernando Haddad?
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Fernando Haddad,
Prefeitura de SP
Veja mais;
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/escolas-de-sp-acabam-com-o-dia-das-maes-e-institui-o-dia-dos-cuidadores-viva-o-fim-da-familia-prefeito-fernando-haddad/
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